Quando à noite, contemplo os múltiplos sóis na abóbada celeste, eu me indago: Quem colocou tantas maravilhas neste céu?
E meus lábios se entreabrem, balbuciando: Foi Deus!
Quando me extasio ante esse céu de estrelas, fico a cismar: De onde eu vim? Terei visitado algum desses mundos que se estendem pelo Universo sem fim?
E me sinto estrangeiro acolhido nesta Terra, agradecendo a honra de pertencer a esta Humanidade.
Pergunto-me, muitas vezes, se aqui estou pela primeira vez ou se já habitei outros corpos, em outras tantas épocas.
Terei andado pelo Oriente, em meio àquelas culturas que, embora alguns definam como exóticas, a mim parecem tão familiares?
E este mesmo país, onde me encontro, quantas vezes já o terei visitado? Por vezes, a sua História me parece tão atual, tão conhecida.
Enfim, minha alma, agradecida, ergue-se em louvor à Causa de tudo isso: Deus. E suspira e suspira gratidão.
Quando em noites de lua cheia, fico a mirar aquela luz prateada, estendendo seus raios pelas cidades, tenho vontade de gritar bem alto: Lua, ó lua, quem te fez tão bela? Quem te vestiu de luz? Desde quando andas pelo espaço, contemplando a Terra?
E minha mente somente encontra uma resposta: Foi Deus!
Quando contemplo as nuvens que se cobrem de vários tons, preparando-se para receber a madrugada, eu penso: Quem fez tudo isso?
Quem estabeleceu que o tempo precisasse de tantos diversos momentos, tão ricos de beleza: madrugada, manhã, tarde, noite?
Quem criou as estações com suas peculiaridades, com seus encantos inigualáveis?
Quem estabeleceu o movimento do planeta, do sol, dos astros?
Quem estabeleceu trajetórias tão precisas a tantos orbes, sóis e planetas, de forma que todos viajam pelo infinito, numa perfeita harmonia, cantando a glória da perfeição?
E quando chega a madrugada, ornada de matizes esplêndidos, me surpreendo porque a cada dia ela vem envolvida em novos véus.
E me indago outra vez: Quem veste assim a madrugada? Quem lhe compõe as vestes, sem jamais reprisá-las, mesmo tendo transcorrido tantos séculos?
Quem é Esse estilista tão criativo?
E minha alma só pode responder: É Deus!
Então, olho para mim mesmo, ser pensante e atuante e indago: Quem me criou?
Quem me dotou de inteligência, de senso? Quem me fez assim tão inquiridor?
Quem me dotou da capacidade de amar, de sentir, de me emocionar e elogiar a beleza, a harmonia?
Quem me permitiu a possibilidade de escrever poemas, histórias e contos?
E somente posso chegar à mesma e maravilhosa conclusão: Foi Deus! Foi Deus!
Deus, a Causa de tudo, o Criador incriado, o sempre presente. O que tudo sabe e tudo provê.
Aquele que está atento aos mundos, às Humanidades, a todas as espécies que vivem em todos os lugares.
Aquele cuja onisciência é de tal modo detalhada que Jesus no-lO apresentou como O que sabe da quantidade de fios de cabelo em nossas cabeças.
O Pai presente, amoroso e bom. Nosso Pai e Criador.
Redação do Momento Espírita
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