REFLEXÃO DO DIA
29.08.20
Infelizmente, muito poucas pessoas sentem, de forma permanente, uma paz natural, espontânea e duradoura.
A paz que sentimos é resultante de uma luta constante entre o bem e o mal e, na maioria das vezes, só preferimos ou decidimos pelo bem, depois de muito pensar e de sermos acossados pela inquietação e pela dúvida.
Nas horas problemáticas e de intensas dificuldades, ficamos indecisos sobre que atitude tomar, e a demora nessa tomada de decisão, sempre acarreta danos que, nem sempre, percebemos. E aí, é que passamos a entender que a paz interior não chega por si mesma. Ela é consequência das nossas ações, corretas e tempestivas.
Quando adquirimos a paz maior, como resultado dessas ações, aí sim, ela toma força própria, torna-se estável, mesmo diante dos maiores abalos, como se fosse uma bóia de salvação que, mesmo forçada a ficar submersa, é garantia de retorno à superfície.
Portanto, não meçamos esforços na busca e obtenção dessa paz natural e permanente. Esta paz é a que temos e sentimos quando não mais tememos o resultado desta ou daquela nossa atitude, pois, calcada no nosso zelo e sabedoria, ela sabe se cuidar muito bem, e permanece conosco como fiel companheira.
Esta paz interior não exige de nós mirabolantes esforços, mas tão somente consciência tranquila quanto ao cumprimento dos nossos deveres, amor a nós mesmos e ao nosso próximo, determinação no nosso trabalho e, sobretudo, muita fé na Providência Divina.
O hábito do esforço pela paz, fará com que ela apareça sim, naturalmente, sem alarde, se assentando no nosso íntimo, até mesmo sem que a percebamos.
Que neste sábado passemos a entender melhor, que a paz espontânea e duradoura é um excelente “Seguro de Vida" para o nosso coração.
Um abraçaço!
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