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*SE CONCENTRAR NA SUA FÉ E NÃO SE OCUPAR COM OS DEFEITOS ALHEIOS*
A fé em Deus é imensamente comum.
*Embora sob distintas denominações e formas, a imensa maioria dos homens afirma crer na Divindade.*
Contudo, seu agir e seu sentir nem sempre espelham essa crença.
*Deus é a suprema e soberana inteligência, ilimitado em Seus poderes e virtudes.*
Ele é infinitamente poderoso, sábio, justo e bondoso.
*Saber que a Divindade está no controle de tudo possui o condão de modificar a percepção de prioridades das criaturas.*
Como a justiça Divina é perfeita e impera no Universo, cada qual vive o que necessita e merece.
*Assim, não é necessário passar a existência na intransigente defesa do próprio espaço.*
Sem dúvida, não é viável ser ingênuo ou preguiçoso e deixar de cuidar de si.
*Apenas não é necessário angustiar-se pelas contingências da vida.*
Quem crê em Deus tem condições de desenvolver tranquilidade interior.
*Afinal, é convicto de que o Soberano poder impõe ordem no Universo.*
Deposita fé na bondade e na justiça Divinas e sabe que sem a permissão celeste nada ocorre.
*Justamente por isso, a atenção do crente deixa de estar em seus direitos para residir em seus deveres.*
Por saber que o mérito preside os destinos das criaturas, cuida de ser o melhor possível.
*Tem fé no futuro, razão pela qual coloca os bens espirituais acima dos materiais.*
Sabe que as vicissitudes da vida são provas ou expiações e as aceita sem murmurar.
*Possuído do ideal da fraternidade, faz o bem sem esperar recompensas.*
Encontra satisfação em ser útil e bondoso, em fazer ditosos os outros.
*É benevolente para com todos, independentemente de credo, cor ou raça, pois sabe que todos os homens são filhos de Deus e Seus irmãos.*
Respeita as convicções sinceras dos semelhantes e não condena quem pensa diferente.
*Quando ofendido, procura perdoar por compreender as dificuldades dos irmãos de jornada.*
Jamais se vinga, ciente de que toda justiça repousa nas mãos do Criador.
*É indulgente para as fraquezas alheias, por saber que também necessita de indulgência.*
Não se ocupa dos defeitos alheios, mas dos seus.
*Estuda as próprias imperfeições, a fim de se melhorar.*
Consciente do olhar de Deus sobre si, cuida de ser digno em todos os momentos de sua vida, mesmo os mais íntimos.
*Usa, mas não abusa, de seus bens, por ser consciente de que são apenas empréstimo da Divindade.*
Utiliza seu tempo livre em atividades úteis, fazendo-se um agente do progresso no mundo.
*Talvez esses deveres pareçam excessivos, mas não representam um peso para quem realmente acredita em Deus.*
Constituem consequência natural da certeza da existência de um ente superior, pleno de bondade, justiça e poder.
(Momento Espírita)
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