REFLEXÃO DO DIA
19.12.20
A ânsia pelo progresso material, muitas vezes nos cega, fazendo com que nos preocupemos apenas com o que vemos, escapando-nos aos olhos a importância dos valores invisíveis.
Vemos a flor e não percebemos o seu perfume; admiramos os grandes monumentos e as famosas obras de arte, mas não imaginamos o ideal invisível que brilhou de forma eterna na alma dos artistas que as criaram.
A obra "O pequeno Príncipe" nos reporta que "O essencial é invisível para os olhos". Nos traz um grande ensinamento: o de não nos preocuparmos em demasia com os bens materiais e com os prazeres vulgares, porque são transitórios. Amanhã, a infância e a mocidade do corpo serão a madureza e a velhice da forma.
Na nossa fé cristã, vemos o Mestre em imagens, cartazes, medalhas, cânticos, sermões, estudos e até em contendas, mas isso é muito pouco se não captarmos e inserirmos na consciência e no coração os seus vivos ensinamentos.
Portanto, nos acautelemos contra o perigo das simples rotulagens, pois, é muito fácil externar entusiasmo, convicção, votos brilhantes e frases bem-feitas, e não nos lembrarmos do alerta do Apóstolo ao afirmar que, se não possuímos o espírito do Mestre, dele nos achamos ainda muito distantes.
Que tal pensarmos um pouquinho sobre a nossa espiritualidade, neste sábado? Sem dúvida teremos grande proveito!
Um abraçaço!
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