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*PENSAR NOS HÁBITOS QUE TEMOS*
*Será que paramos para pensar no s hábitos que temos?* Podemos recordar de algum, neste exato instante?
*Talvez nos lembremos, de imediato, dos hábitos relativos à saúde do corpo, da higiene diária.*
Importantes, necessários, salutares.
Quem sabe recordemos dos hábitos de cordialidade, de agradecer, de pedir por favor, de sermos gentis com as pessoas em lugares públicos.
*Porém, nossos hábitos vão além disso.*
Um hábito é uma ação que se repete com frequência e regularidade, um comportamento.
Ou um pensamento que temos seguidamente, quando determinada situação se apresenta.
*Um exemplo: o hábito de julgar as pessoas por sua aparência, pelo seu jeitão.*
Toda vez que encontramos alguém novo, um estranho, fazemos rapidamente um julgamento prévio daquela pessoa em nossa mente. *E basicamente nos servimos de nossos clichês.*
Isso é um hábito, um costume que, por vezes, nem percebemos possuir.
Outro exemplo: o costume de interromper as pessoas quando estão explanando uma ideia, desenvolvendo um raciocínio.
*Não conseguimos esperar que elas finalizem. Nosso pensamento apressado faz com que interrompamos, tentemos concluir o pensamento delas.*
Tudo sem aguardar as palavras finais. Consequentemente, deixamos de ouvir o que verdadeiramente elas desejavam expressar.
*Outro hábito é o de elogiar os outros.* Sentimos ser importante destacar seus pontos positivos e, sempre que possível, de uma forma simpática, proferimos um elogio sincero.
*São hábitos adquiridos. Alguns que vêm de nossa formação familiar, cultural, do agora.* Outros tantos trazemos do nosso passado, das experiências vividas no antes pelo Espírito imortal.
*Esse conjunto de hábitos que vamos criando e apresentando ao longo da vida, forma nosso caráter, nosso jeito de ser, nossa educação.*
A educação é o conjunto dos hábitos adquiridos.
*Tendo isso em vista, seríamos capazes de fazer um balanço de nossos hábitos?* Quais os que promovem o bem, nosso e dos demais?
*Quais são os prejudiciais?* Especialmente aqueles que não fazem bem a nós, nem aos que convivem conosco, nem à sociedade em geral.
*Se nos conhecêssemos melhor teríamos uma autoavaliação mais precisa do nosso caráter.*
Enquanto isso, continuamos a fazer julgamentos apressados para dizer se fulano é bom ou mau caráter, normalmente baseados numa conduta específica em determinada área.
*Uma pessoa de bom caráter é aquela que tem predominantes os bons hábitos, para consigo e para com o próximo.*
É o homem de bem que conseguiu construir dentro de si condutas e pensamentos agregadores, de fraternidade e entendimento.
*Reflitamos, dessa forma, sobre os nossos principais hábitos adquiridos ao longo desta caminhada.*
E nos perguntemos: Quais deles queremos manter? *Quais deles precisamos substituir por melhores?*
Façamos esta saudável viagem para dentro de nosso eu e perceberemos que podemos melhorar muitas coisas que, afinal, irão nos propiciar dias melhores.
*Os bons hábitos permitem a consciência tranquila, o sentimento de dever cumprido e o consequente amor a nós mesmos.*
(Momento Espírita)
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