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sábado, 26 de janeiro de 2019

Palavrões na visão Espirita

 Palavrões na visão Espirita

Introdução

Jesus nos ensina que "A boca fala daquilo que está cheio no coração - Mateus 1 2:34", e essa é uma grande verdade, pois no Espiritismo, sabemos que somos responsáveis por todas as nossas ações, e Jesus também aborda a Lei de Ação e Reação na passagem, "não pode uma boa árvore dar mau fruto, e nem uma má árvore dar bom fruto - Mateus 7:18".
Se o médium tem responsabilidade no seu modo de expressar, imaginemos todos nós que não somos médiuns ostensivo, mas que possuimos a comunicação intuitiva ou de inspiração dos Espíritos, e que também a responsabilidade nos é atribuído da mesma forma.

 Desenvolvimento

Infelizmente, nos dias atuais, o palavrão faz parte de grande parte dos meios de comunicação. Está nos programas de televisão de baixo nível, nos programas radiofônicos, nos jornais, revistas, músicas etc. Confundindo-se o que é comum com o que é normal, o palavrão é levado à conta da normalidade. Todavia, o uso generalizado jamais fará com que esse hábito pernicioso seja normal.
O médium, por exemplo, que se expressa com palavrões, seja para ofender ou para expressar em tom jocoso, ou de brincadeira, a sua vibração é afetada, e os Espíritos que dele se aproximam são de mesmo teor, logo o médium não pode fornecer a água dadivosa e pelo mesmo canal expressar o esgoto.
A palavra agressiva causa vibrações muito negativas ao nosso redor, espiritualmente falando, assemelhando-se a uma bomba que explode ruidosamente. E, muitas vezes, por causa de palavras agressivas, que pronunciamos no ambiente onde nos encontramos, desequilibramos totalmente as possibilidades de harmonização, correndo o risco de alterarmos a estabilidade emocional aqueles que estão ao nosso redor, como num efeito dominó.
No entanto, geralmente nos esquecemos dos cuidados relativos à palavra falada. Pensemos no que gostaríamos de ouvir dos outros, em nossos momentos infelizes, antes de perdermos o equilíbrio próprio. Afinal, o maior prejudicado somos nós mesmos.
Sobre essa grave questão, o Espírito Emmanuel, pela psicografia de Francisco Cândido Xavier, nos deixou valiosa advertência:
“Nossa conversação, sem que percebamos, age por nós em todos aqueles que nos escutam. Nossas frases são agentes de propaganda dos sentimentos que nos caracterizam o modo de ser; se respeitáveis, trazem-nos a atenção de criaturas respeitáveis; se menos dignas, carreiam em nossa direção, o interesse dos que se fazem menos dignos; se indisciplinadas, nos sintonizam com representantes da indisciplina; se azedas, afinam-nos, de imediato, com os campeões do azedume. Controlemos o verbo, para que não venhamos a libertar essa ou aquela palavra torpe. Por muito esmerada nos seja a educação, a expressão repulsiva articulada por nossa língua é sempre uma brecha perigosa e infeliz, pela qual perigo e infelicidade nos ameaçam com desequilíbrio e perversão.” (Livro: Palavras de vida eterna – cap. 164).
Quem tem sede de se aprimorar espiritualmente, deve analisar, com critério, o que verbaliza, diariamente. Espíritos elevados não se expressam de forma vulgar, pois fazem uso, unicamente, do verbo elevado. Portanto, extinguir o lixo mental é importante decisão para prosperarmos na ciência da expressão oral. As palavras são os reflexos dos pensamentos; quando pensamos com bondade e compreensão, é isso que nossas palavras refletirão.
Para Chico Xavier, "o cuidado com as palavras não era mera formalidade nem prova de educação. Tinha fins preventivos, quase terapêuticos. O uso de expressões agressivas era perigoso, arriscado. Os maus pensamentos também. Kardec ensinava: Os maus pensamentos corrompem os fluidos espirituais, como os miasmas deletérios corrompem o ar respirável".

 Conclusão

O nosso expressar verbal deve ser utilizado para abençoar, para amar, para instruir, para boas coisas, para que possamos i ncutir nos nossos semelhantes, boas impressões e bons sentimentos, pois o médium para que possa doar bons fluídos tem que ter disciplina, se ele não se expressa da forma adequada, com elevação do pensamento, não poderá doar bons fluídos ou dar boas comunicações, pois a sua vida no dia a dia influencia na sua prática mediúnica dentro do centro.
Que façamos como Divaldo Franco/ Vida feliz / pelo espírito Joanna de Ângelis, que diz:
Substitui, no teu vocabulário, as más pelas boas palavras.
Expressões chulas e vulgares, talvez estejam na moda, porém “envenenam o coração”.
A palavra é instrumento da vida para a comunicação, o entendimento, e não arma de agressão, violência e vulgaridade.
O uso irregular das palavras corrompe a mente e rebaixa o homem.
O verbo expressa a qualidade moral do indivíduo.
Porque há pessoas que falam bem e são más, não é justo que sendo bom, te apresentes mal.

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