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sábado, 26 de janeiro de 2019

Desenvolvimento


Almas evoluídas podem reencarnar com o merecimento de se unir e viverem um grande amor. São almas depuradas que renascem, às vezes, com uma tarefa especial no Bem e no Amor. O amor dessas almas evoluídas é um exemplo para todo mundo. Às vezes, um espírito é mais evoluído espiritualmente do que o outro. São uniões sacrificiais onde a renúncia conta essa história de amor. E, quando conseguem resgatar os débitos essas almas podem sim se transformar em almas afins. O sacrifício e a renúncia burilam o amor e facilitam o perdão mútuo.
As almas gêmeas se buscam, sempre que separadas. Separadas ou unidas nas experiências do mundo, as almas irmãs caminham, ansiosas, pela união e pela harmonia supremas, até que se integrem, no plano espiritual, onde se reúnem para sempre na mais sublime expressão de amor divino, finalidades profundas de todas as cogitações do ser, no Dédalo do destino.
Duas almas são predestinadas quanto tem uma missão a cumprir juntas, e assim, por ter sido um encontro marcado lá do outro lado, onde pactuaram voltar, para se encontrarem e realizar determinada missão, sendo assim, quando as almas se encontram, tudo pode acontecer, podendo haver a explosão do amor não vivido em outras vidas. Se o reencontro ocorrer no tempo certo, estas almas afins se entrelaçam e buscam a forma de juntas ficarem, num processo contínuo de reaproximação até a consumação do resgate daquilo que vieram cumprir.
Allan Kardec escreveu na questão 298 do Livro dos Espíritos como transcrevemos literalmente abaixo, após a pergunta formulada a seguir:
Pergunta 298 – As almas que deverão se unir estão predestinadas a essa união desde a sua origem e cada um de nós tem, em alguma parte do universo, sua metade à qual se reunirá fatalmente um dia?
Resposta– Não, não existe união particular e fatal entre duas almas. A união existe entre todos os Espíritos, mas em graus diferentes segundo a categoria que ocupam, quer dizer, segundo a perfeição que adquiriram: quanto mais perfeitos, mais unidos. Da discórdia nascem todos os males humanos; da concórdia resulta a felicidade completa.
Não somos metades de ninguém. Somos a metade do resto do universo, um inteiro completo que nasce para aprender evolução e ser feliz. Não somos metades que se completam, somos inteiros que se potencializam no encontro do amor com o outro.

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