Certa vez, numa entrevista, Francisco Cândido Xavier foi questionado se o nome Jesuspossui algum significado especial.
O médium mineiro, a fim de ilustrar a magnitude desse nome, relatou que, quando ainda morava em Pedro Leopoldo, tinha o costume de, semanalmente, unir-se a amigos, a fim de visitar pessoas, em especial as enfermas, e por elas orar.
Uma senhora, de nome Valéria, foi acometida de grave pneumonia. Assim, o grupo de amigos decidiu que iria todas as tardes orar junto dela.
Numa dessas ocasiões, Chico Xavier pediu: Minha irmã, diga o nome Jesus. Ela tentou, mas o mau desempenho respiratório não lhe dava fôlego suficiente para completar a palavra.
Em outra oportunidade, após a oração, novamente o médium solicitou: Diga o nome Jesus, minha irmã.
Valéria esforçou-se muito e, quase que num sussurro, sorriu e disse: Jesus.
Dias depois, Valéria desencarnou.
Alguns anos se passaram. Certa feita, Chico Xavier foi acometido de um infarto. Após os cuidados no hospital, foi enviado para casa, onde deveria fazer repouso absoluto.
Nesses dias de convalescença, muitos Espíritos amigos o visitaram, trazendo-lhe conforto físico e espiritual.
Todavia, em certa oportunidade, um Espírito se apresentou. Tratava-se de uma bela mulher, envolvida em luz e paz.
Com um afável sorriso, aproximou-se dele e falou: Meu irmão, traz grande alegria ao meu coração visitá-lo. Você se lembra de mim?
O médium, ainda que se esforçasse, não conseguia se recordar daquele rosto.
Minha irmã, disse ele, você pode me dizer seu nome? Peço perdão, mas não consigo me lembrar de você.
Eu não vou lhe dizer meu nome, redarguiu o Espírito. Faça um esforço, Chico! Lembre-se de mim!
Entretanto, por mais que tentasse, Chico não conseguia se lembrar.
Notando a dificuldade do amigo, o Espírito asseverou: Não irei lhe dizer meu nome, querido Chico. Direi apenas uma palavra e você me reconhecerá: Jesus!
Nesse exato instante, Chico sorriu para ela e a reconheceu: Minha irmã Valéria! Você veio me visitar!
Emocionada, ela respondeu: Eu vim, meu amigo. E vim por meio dEle, em nome dEle, Jesus.
* * *
O Mestre dos mestres, em Sua grandeza, fez-se pequeno. Pobre, nasceu numa manjedoura.
Foi ofendido, desacreditado. Inocente de toda culpa, levaram-nO ao madeiro da cruz. Generoso, em Sua paixão ensinou-nos a perdoar: Pai, perdoa-lhes. Eles não sabem o que fazem.
Por um instante, cerremos os olhos e pensemos nEle.
Bondoso Jesus, que conheces a toda Humanidade e a cada um de nós em particular, permite que nossas mãos não se apartem das Tuas.
Permite que os nossos pés possam seguir as pegadas que deixaste em nossos caminhos.
Auxilia-nos para que, nas lutas de cada dia, nosso coração pouco a pouco se iguale ao Teu.
* * *
Que em nossas fraquezas, dificuldades e dores, digamos o nome de Jesus alto ou no segredo da nossa alma.
Que em nossas ações diárias, em nossos pensamentos e sentimentos, sigamos Jesus, o Caminho, a Verdade e a Vida.
Redação do Momento Espírita, com base em entrevista concedida por
Francisco Cândido Xavier a Hebe Camargo e Nair Belo, em dezembro
de 1985.
Em 27.9.2018.
Francisco Cândido Xavier a Hebe Camargo e Nair Belo, em dezembro
de 1985.
Em 27.9.2018.