O amor deixou de ser a expressão maior da alma, do sentimento mais nobre e puro que salva, liberta e traz vida, para ser um ato de egoísmo, de mesquinharia entre os seres humanos que estão transformando-o em um negócio, em palco de tragédias e até, em fator de doenças.
O amor não pode ser confundido com aquele sentimento de posse que temos por outra pessoa, o amor não pode ter pretensão, ele apenas é.
O amor não pode ser motivo de cobranças, o amor é simples e deve ser mantido com dedicação sem a espera de recompensas, caso contrário, não é amor, é troca.
O amor não deve deixar mágoas, nem ressentimentos. O amor deixa saudades, boas lembranças, o que deixa mágoas e dores é o orgulho, e orgulho e amor não combinam.
O amor deve ser mais forte que magias, circunstâncias e intrigas, pois é a fonte da vida, se não resistir não é amor, é fascinação.
O amor não julga, não aponta o dedo, tudo perdoa, se compadece, é nobre e jamais vai magoar, se não, não é amor, é amizade que está nascendo, ainda fraca demais para ser real.
O amor pede sacrifícios, exemplos, dignidade, e se te faltar exemplo de verdadeiro amor, olhe para aquela cruz, hoje está vazia, mas um dia, ali, em meio a dor e sacrifício, por você e por todos nós, morreu Jesus. Isso é amor!
Exercite-se no amor, exercite-se no perdão, exercite-se no bem e transforme o mundo, saindo das palavras para a ação. Agindo o amor, quem poderá vencê-lo?
Paulo Roberto Gaefke