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terça-feira, 15 de outubro de 2019

MESTRE JESUS



Hoje, comemorando o Dia dos Mestres lembremos-nos do maior de todos que foi Jesus Cristo.

Foi antes de tudo, um enviado de Deus para ensinar a humanidade o melhor meio de evoluir através do autoconhecimento e da renovação interior. Sem esquecer-se da caridade para com todos nas palavras: "Amai-vos uns aos outros assim como eu vos amei."

Jesus não merece ser lembrado na manjedoura e nem na cruz, mas sim, no seu trabalho de Mestre.

Viemos com este escrito realçar o método de ensino exemplificado pelo nosso Raboni.

O que é ser mestre como Jesus?

É ser parteiro.

Para partejar o ser angélico que já existe em embrião dentro de toda criatura humana. Usar a maiêutica como método de ensino.

Pregou a caridade acima de todo conhecimento humano e de toda hierarquia terrestre. Na parábola do Bom Samaritano mostrou que o sacerdote do templo de Salomão e o levita (conhecedores de profundos mistérios) não tinham tanta altura espiritual por ter o sentimento de piedade ainda não desenvolvido em seu coração.

Colocou o samaritano, uma criatura considerada de classe social inferior na época, como um ser acima dos graduados do templo. Mostrou a caridade como estrela maior.

Jesus, quando curou a mulher hemorrágica, despertou nela o conhecimento da fé que ela já possuía.

Quando elevou a mulher adúltera à categoria de irmã respeitável, fez dela a sua mais fiel seguidora. Curou os enfermos alertando que a doença era fruto dos seus próprios erros.

Nunca condenava, curava ensinando e ensinando amava.

Tirou a sede do mundo com a água da Verdade.

Mostrou um só caminho: o do Bem.

Realçou valores alheios, nunca os próprios.

Educou corações e não mentes.

No Sermão da Montanha trouxe consolações aos corações sofridos.

Iluminou não para exibir-se, mas para fazer dos outros seres mais iluminado que a si próprio.

Convidou a humanidade a viver na luz onde vive. Veio doar e não cobrar.

Mostrou um caminho que ele já havia percorrido e que o patamar onde se encontra é aberto a todos os caminhantes, independente de raça, cor ou credo.

Escolheu os simples para ensinar seus mais profundos ensinamentos, reconhecia que os sábios e doutores da lei não possuíam lugar vago em seus corações, por estarem totalmente impregnados pelo orgulho e a vaidade.

Em nenhuma ocasião deixou de lado os sentimentos de seus seguidores, porque sabia que o melhor caminho para se chegar à mente do aprendiz é pelo atalho do coração.

Como todo grande Mestre, nada deixou escrito provando que a prática e não a teoria é o melhor meio de ensinar.


Nenhum Mestre no mundo amou como ele, passado dois mil anos, é ainda amado e lembrado. Foi o único homem da terra que dividiu a história da humanidade.

Parabéns ao Mestre de todos os Mestres, Ser Maior que iniciou a desenvolver em nós o ser crístico a caminho de volta ao Reino de Deus.

Miryã Kali/ Maria Lucia


 “Jesus ensinou-nos a humildade de tal forma que o homem ainda não descobriu que nos mais longínquos recantos do Universo a humildade é Lei.”
(Atafon)

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