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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

A PAZ QUE TRAGO EM MEU PEITO

A paz que trago hoje em meu peito
é diferente da paz que eu sonhei um dia...

Quando se é jovem ou imaturo,

imagina-se que ter paz

é poder fazer

o que se quer, repousar,

ficar em silêncio.

e jamais enfrentar

uma contradição

ou uma decepção.


Todavia, o tempo vai nos mostrando
que a paz é resultado do entendimento
de algumas lições importantes
que a vida nos oferece.

A paz está
no dinamismo
da vida,
no trabalho,
na esperança,
na confiança, 
na fé...
Ter paz é ter a
consciência tranqüila,
é ter certeza de que se fez
o melhor ou, pelo menos, tentou...

Ter paz é assumir responsabilidades
e cumpri-las,
é ter serenidade nos momentos
mais difíceis da vida.

Ter paz é ter ouvidos que ouvem,
olhos que vêem e boca que
diz palavras que constroem.

Ter paz é ter um coração que ama...
Ter paz é ter ouvidos que ouvem, olhos que vêem e boca que diz palavras que constroem.
 
Ter paz é ter um coração que ama...


Ter paz é admitir
a própria imperfeição
e reconhecer os medos,
as fraquezas, as carências... 

Ter paz é não querer
que os outros se modifiquem
para nos agradar,
é respeitar as opiniões contrárias,
é esquecer as ofensas.


Ter paz é brincar com as crianças,
voar com os passarinhos,
ouvir o riacho que desliza
sobre as pedras e embala
os ramos verdes
que em suas águas
se espreguiçam...



Ter paz é aprender
com os próprios erros,
é dizer não quando
não que se quer dizer...

Ter paz é ter coragem
de chorar ou de sorrir
quando se tem vontade...


É ter forças para voltar atrás,
pedir perdão, refazer o caminho,
agradecer...
A paz que hoje trago em meu peito
é a tranqüilidade de aceitar
os outros como são,
e a disposição para mudar
as próprias imperfeições.

É a humildade
para reconhecer
que não sei tudo e aprender
até com os insetos...


É a vontade de dividir o pouco
que tenho e não me aprisionar
ao que não possuo.


É melhorar o que
está ao meu alcance,
aceitar o que não pode
ser mudado e ter lucidez
para distinguir uma coisa da outra.

É admitir que nem sempre
tenho razão e,
mesmo que tenha,
não brigar por ela.


A paz que hoje trago em meu peito
é a confiança naquele que criou
e governa o mundo...
A certeza da vida futura e a convicção de que
receberei,das leis soberanas da vida,
o que a elas tiver oferecido. 
Marcelo Celente